A VOLTA DO MINC

jan 12, 2023

Um dos ministérios mais aguardados quanto a sua recriação, sem dúvidas, foi o da Cultura – MinC. Coordenado pela ministra já empossada Margareth Menezes, o novo MinC ganha estrutura para fortalecer economicamente os setores culturais, ampliando especialmente a economia criativa e representando a diversidade.

Seguem nomes anunciados para a pasta:

  • Secretaria Executiva – Márcio Tavares;
  • Secretaria dos Comitês de Cultura – Roberta Martins;
  • Secretaria de Formação, Livro e Leitura – Fabiano Piuba;
  • Secretaria de Cidadania e Diversidade Cultural – Zulu Araújo;
  • Secretaria de Economia Criativa e Fomento à Cultura – Henilton Menezes;
  • Secretaria do Audiovisual – Joelma Gonzaga;
  • Secretaria de Direitos Autorais e Intelectuais – Marcos Souza;
  • Fundação Cultural Palmares – João Jorge Akan;
  • Fundação Biblioteca Nacional – Marcos Lucchesi;
  • Fundação Nacional de Artes/Funarte – Maria Marighella.

 

O descrito acima já foi amplamente exposto nas mídias, mas gostaria de falar também o que isso significa para mim como pessoa e profissional. As artes sempre foram muito importantes na minha vida e trilharam o meu caminho profissional. Chego a dizer que meu coração se alegra (e muito!) em saber que este Ministério tão importante está de volta, ainda mais sendo comandado por uma mulher com tanta representatividade.

É urgente e necessário dar a devida importância a tudo que as leis de incentivo culturais podem nos proporcionar. Cultura é o reconhecimento de um povo e nós, brasileiros, somos diversos. Lembram de como a cultura foi importante na pandemia? E mesmo em meio ao caos, conseguiu sobreviver, ainda que a conta-gotas.

É lamentável que ainda existam aqueles que acreditam que a Lei Rouanet seja “mamata” de artistas, pois qualquer pessoa que cumpra os requisitos legais pode se beneficiar da lei.

A volta do MinC foi uma vitória, mas está longe de ser tarefa fácil. Ao contrário, todos terão muito trabalho pela frente para reconstruir o desmonte causado nos últimos anos, mas com diálogo sabemos que o setor avançará da forma que queremos: com a viabilização e democratização da cultura para todos.

Há luz no fim do túnel. Viva a cultura!

Por Melissa de Mendonça Moreira

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